Distribuição e potencial paisagístico dos gêneros Citharexylum L. e Verbenoxylum Tronc. no Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Olinda Leites Bueno
  • Cristina Leonhardt

Palavras-chave:

Verbenaceae, taxonomia, fi togeografi a

Resumo

Os gêneros Citharexylum L. e Verbenoxylum Tronc. (Verbenaceae) são arbóreos. No Rio Grande do Sul, ocorrem três espécies de Citharexylum: C. montevidense (Spreng.) Moldenke, C. myrianthum Cham. e C. solanaceum Cham. com sua variedade macrocalyx Moldenke. Todas apresentam ampla e descontínua distribuição no Estado. Verbenoxylum é um gênero monotípico do Sul do Brasil, sua única espécie, V. reitzii (Moldenke) Tronc. possui distribuição mais limitada ao litoral. Ambos os gêneros possuem características que os credenciam para cultivo como ornamental. São apresentadas chaves para identifi cação dos gêneros e das espécies de Citharexylum, com descrições referentes à fenologia e habitat. Incluem-se, também, a distribuição geográfi ca dos táxons, sugestões de seu potencial paisagístico e outros usos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMARAL, W.A.N.; NAKAGAWA, J.; KAGEYAMA, P.Y. 1993. Maturação fi siológica de Citharexylum myrianthum Cham. Informativo ABRATES, v. 3, n. 3, p.114.

APG (The Angiosperm Phylogeny Group) III. 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classifi cation for the orders and families of fl owering plants:APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, v. 161, p. 105-121.

BARROSO, G.M. et al. 1999. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa. 443 p., il.

CANTINO, P.D. 1992. Towards a phylogenetic classifi cation of Labiatae. In: HARLEY, R.M., REYNOLDS, T. (Ed.) Advances in Labiate science.

Royal Botanic Gardens, Kew. p. 27-37.

CARVALHO, P.E.R. 1994. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA - CNPF Brasília: EMBRAPA – SPI. p. 178-181.

DORNELES, L.P.P.; WAECHTER, J.L. 2004. Fitossociologia do componente arbóreo na floresta turfosa do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 18, n. 4, p. 815-824.

FONT QUER, P. 1978. Plantas Medicinales. Barcelona: Labor. 1033p., il.

FORTES, A.B. 1959. Geografia física do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Globo. 393p.

JUCK, D.B.F. et al. 1996. Anatomia foliar de C. myrianthum In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 47, 1996, Nova Friburgo. Resumos... Nova Friburgo: 1996. p. 235.

KUHLMANN, M. & KUHN, E. 1948. A flora do Distrito de Ibiti. São Paulo: Instituto de Botânica, 221 p.

LEONHARDT, C.; TILLMANN, M.A.A.; VILLELA F.A. 2002. Aspectos morfológicos e fisiológicos da germinação de tarumã-de-espinho, Citharexylum montevidense (Spreng) Mold. – Verbenaceae. Iheringia.

Série Botânica, v. 57, n.1, p.99-112, il.

LEONHARDT, C.; BUENO, O.L.; CALIL, A.C.; BUSNELLO A.; ROSA, R. 2008. Morfologia e desenvolvimento de plântulas de 29 espécies arbóreas nativas da área da Bacia-Hidrográfica do Guaíba, Rio Grande do Sul,

Brasil. Iheringia. Série Botânica, v. 63, n.1, p.5-14, il.

LIBRO, del Arbol. 1973. Essências forestales indígenas de la Argentina de aplicacion ornamental. Buenos Aires: Celulosa Argentina. v. 1.

LORENZI, H. 2002. Arvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4. ed. Nova Odessa: Plantarum,. v. 1.

LORENZI, H.; SOUZA, H.M. de. 1999. Plantas ornamentais no Brasil: arbustos, herbáceas e trepadeiras. 2. ed. Nova Odessa: Plantarum, 1118p., il.

MOLDENKE, H. N. 1958. Material toward a monograph of the genus Citharexylum. I. Phytologia, v. 6, n. 4, p. 242-256.

______. 1958. Material toward a monograph of the genus Citharexylum. II. Phytologia, v. 6, n. 5, p. 262-320.

______. 1958. Material toward a monograph of the genus Citharexylum. III. Phytologia, v. 6, n. 6, p. 332-368.

______. 1959. Material toward a monograph of the genus Citharexylum. V. Phytologia, v. 6, n. 8; p. 448-505.

______. 1959. Material toward a monograph of the genus Citharexylum. VI. Phytologia, v. 7, n. 1, p. 7-46.

______. 1959. Material toward a monograph of the genus Citharexylum. VII. Phytologia, v. 7, n. 2, p. 49-72.

______. 1966. Additional notes of the genus Citharexylum II. Phytologia, v. 13, n. 4, p. 277-304.

PIO CORREA, M. 1926-1978. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 6 v., il.

RAMBO, B.S.J. 1965. Verbenaceae riograndenses. São Leopoldo. Pesquisas, n. 31, p. 1-62 p.

REITZ, R.; KLEIN, R.M.; REIS, A. 1988. Projeto Madeira do Rio grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria de Agricultura e Abastecimento. 525 p.

RIO GRANDE DO SUL. Decreto Estadual no 42.099. Lista final das espécies da fl ora ameaçadas. Disponível em Acesso em: 20 maio 2010.

RUDDER, E.A.M.C. de. 1997. Guia das plantas medicinais. São Paulo: Ridel. 609 p.

SALIMENA, F.R.G., THODE, V., MULGURA, M., O’LEARY, N. 2010. Verbenaceae In: Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em:

FB000246>. Acesso em: junho 2011.

SANCHOTENE, M.C.C. 1989. Frutíferas nativas úteis à fauna na arborização urbana. Porto Alegre: Feplam. 311 p.

SOBRAL, M.; JARENKOW,J. A.; BRACK, P.; IRGANG, B.; LAROCCA, J. & RODRIGUES, R.S. 2006. Flora arbórea e arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. São Carlos: RiMA/Novo Ambiente. 349 p.

THORNE, R.F. 1992. Classifi cation and geography of the flowering plants. Botanical Review, v. 58, n. 3, p. 225-348.

TRONCOSO, N.S. 1971. Verbenoxylum, nuevo genero de Verbenáceas arbóreas de Brasil austral. Darwiniana, v. 16 n. 3-4, p. 622-626. il.

______. 1974. Los géneros de verbenáceas de Sudamérica extratropical (Argentina, Chile, Bolívia, Paraguay, Uruguay y sur de Brasil). Darwiniana, v.18 n. 3-4 p. 295-412 il.

WAGSTAFF, S.J.; OLMSTEAD, R,G. 1997. Phylogeny of Labiatae and Verbenaceae inferred from rbcL sequences. Systematic Botany, v. 22, p. 165-179.

Downloads

Publicado

2011-06-18

Como Citar

Bueno, O. L., & Leonhardt, C. (2011). Distribuição e potencial paisagístico dos gêneros Citharexylum L. e Verbenoxylum Tronc. no Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica., 66(1), 47–60. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/61

Edição

Seção

Artigos