Estudo de Euglenophyta no Parque Estadual Delta do Jacuí, Rio Grande do Sul, Brasil. 2. Os gêneros Phacus Dujardin e Hyalophacus (Pringsheim) Pochmann

Autores

  • Sandra Maria Alves-da-Silva
  • Fernanda Cardoso Bridi

Palavras-chave:

Euglenophyta, taxonomia, Phacus, Hyalophacus, sul do Brasil.

Resumo

Foram identificados 31 táxons específicos e infra-específicos do gênero Phacus Duj. e um específico do gênero Hyalophacus (Pring.) Pochm., resultado do estudo de amostras provenientes de 26 corpos d´água no Parque Estadual Delta do Jacuí (29°56’, 30°03’ S e 51°12’, 51°18’ W). As amostras foram coletadas em abril e dezembro de 1993, em janeiro de 1994 e de maio de 1998 a dezembro de 1999. Phacus longicauda (Ehr.) Duj., P. longicauda (Ehr.) Duj. var. tortus Lemm. e P. curvicauda Swir., foram os mais freqüentes. Dentre os táxons identificados dez são cosmopolitas, Phacus raciborskii Drez. var. longus Conf. e P. rodriguesiae Conf. são táxons que ocorrem exclusivamente na América do Sul, enquanto os demais possuem distribuição restrita. São apresentadas descrições, ilustrações, comentários, distribuição geográfica e a amplitude de condições ambientais em que cada táxon foi encontrado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVES-DA-SILVA, S. M. 1998. Levantamento taxonômico e variação temporal das Euglenophyceae de um reservatório raso, no Município de Triunfo, Estado do Rio Grande do Sul. 481f. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, São Paulo.

ALVES-DA-SILVA. S. M.; AVILA. I. R. 1997. Levantamento florístico das Euglenaceae pigmentadas do Parque Estadual Delta do Jacuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, n. 48, p. 85-102.

ALVES-DA-SILVA, S. M.; CROSSETTI, L. O. 1999. Novas citações de ocorrência de Euglenaceae pigmentadas para o estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Hoehnea, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 47-60.

ALVES-DA-SILVA, S. M.; FERRAZ, G. C; TORRES, J. R. 1991. Euglenaceae pigmentadas de dois arroios e do rio Jacuí, região carbonífera do município de São Jerônimo, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, v. 51, n. 4, p. 813-828.

ALVES-DA-SILVA, S. M.; HAHN, A. 2004. Study of Euglenophyta in the Jacuí Delta State Park, Rio Grande do Sul, Brazil. 1. Euglena Ehr., Lepocinclis Perty. Acta Botanica Brasilica, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 123-140.

ALVES-DA-SILVA, S. M., TORRES, J. R. 1994. Estudo Taxonômico do gênero Phacus Duj. (Euglenaceae) no Parque Zoológico, Sapucaia do Sul e no Jardim Botânico, Porto Alegre Rio Grande do Sul. Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, n. 44, p. 45-83.

ALVES-DA-SILVA, S.M.; LAITANO, C. de S. 1994. Euglenaceae pigmentadas do Banhado do Jacaré, em um Parque de Proteção Ambiental, Triunfo, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, n. 45, p. 89-116.

APHA. 1992. Standart methods for the examination of water and wastwater. 18. ed. Washington. 102 p.

CARDOSO, M. B. 1982. Levantamento das Euglenaceae pigmentadas do Distrito Federal, Brasil. 289f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo.

CONFORTI, V. T. D. 1989. Algunas Euglenoides Nuevos o Interessantes de la Argentina, Cryptogamie Algologie, Paris, v. 10, n. 1, p. 69-79.

______. 1994. Study of the Euglenophyta from Camaleão Lake (Manaus, Brasil). III. Euglena Ehr., Lepocinclis Perty, Phacus Duj., Revue d’hydrobiologie tropicale, Paris, n. 27, v. 1, p. 3-21.

______. 1998. Morphological changes of Euglenophyta in response to organic enrichment. Hydrobiologia, Den Haag, v. 369/370, p. 277-285.

CONRAD, W. 1943. Remarques sur le genre Phacus. Bulletin du Musée Royal d’histoire naturelle de Belgique, Bruxelles, v. 19, n. 33, p. 1-16.

CUNHA, A. M. 1913. Contribuição ao conhecimento da fauna de protozoários do Brazil. Mémorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 101-122.

DUNLAP, J. R.; WALNE, P. L.; KIVIC, P. 1986. Cytological and taxonomic studies of the Euglenales II. Comparative microarchitecture and cytochemistry of envelop of Strombomonas and Trachelomonas. British Phycological Journal, Phymouth, v. 21, p. 399-405.

FRANCESCHINI, I. M. 1992. Algues d’eau douce de Porto alegre, Brésil (les Diatomophycées excluées). 81p. (Bibliotheca Phycologica, v. 92).

HUBER-PESTALOZZI, G. 1955. Euglenaceen. In: Das phytoplankton

des Susswässers: Systematik und Biologie. Stuttgart: E. Schweizerbart’sche Verlangsbuchhandlug, v. 16, n. 4, 605p.

LEEDALE, G. 1975. Envelope formation and Structure in the euglenoid genus Trachelomonas. British Phycological Journal, Plymouth, v. 10, p. 17-41.

MENEZES, M. 1991. O gênero Phacus (Euglenaceae) no município do Rio de Janeiro e arredores, Brasil. Hoehnea, São Paulo, v. 18, p. 171-189.

______. 1994. Fitoflagelados pigmentados de quatro corpos d’água da região sul do município do Rio de Janeiro, estado de Rio de Janeiro, Brasil. 707f. Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

MENEZES, M.; FERNANDES, V. O. 1987. Euglenaceae pigmentadas do município de Cáceres e arredores, Mato Grosso, Brasil: uma contribuição a seu conhecimento. Rickia, São Paulo, v. 14, p. 53-71.

NÉMETH, J. 1980. Az ostoros Algák (Euglenophyta). Budapeste: Vizdock. v. 1, 294p. (Série Hidrobiologia, 8).

POCHMANN, A. 1942. Synopsis des Gattung Phacus. Archiv für Protistenkunde, Jena, v. 5, n. 2, p. 121-252.

PRINGSHEIM, E. G. 1953. Observations on some species of Trachelomonas grown in culture. New Phytologist, Cambridge, v. 53, p. 93-113.

STARMACH, K. 1983. Euglenophyta. In: STARMACH, K. (Ed.). Flora Slodkowodna Polski. Warszawa: Polska Academia Nauk. v. 3, 593p.

TELL, G.; CONFORTI, V. T. D. 1986. Euglenophyta pigmentadas de la Argentina. Stuttgart: J. Cramer. 301p. (Bibliotheca Phicologica, 75).

UHERKOVICH, G. 1981. Algen aus einigen Gewasser Amozoniens. Amazoniana, Kiel, v. 7, n. 2, p. 191-219.

XAVIER, M. B. 1994. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Algas 5: Euglenophyceae (Euglenaceae pigmentadas, Hoehnea, São Paulo, v. 21, n. 1/2, p. 47-73.

WEIK, K. L. 1967. A revision of the genus Phacus Dujardin in Illinois. 237f., il. Tese (Doctor of Philosophy) – Department of Botany, Southern Illinois University, Charleston.

WEST, L. K.; WALNE, P. L. 1980. Trachelomonas hispida var. coronata (Euglenophyceae). II. envelope substructure. Journal of Phycology, Baltimore, v. 16, p. 488-506.

WOLOWSKI, K. 1998. Taxonomic and environmental studies on euglenophytes of the Kraków-Czestochowa Upland (Southern Poland). Fragmenta Floristica et Geobotanica, Krakóv, v. 6, p. 3-192. Suplements.

Downloads

Publicado

2004-06-17

Como Citar

Alves-da-Silva, S. M., & Bridi, F. C. (2004). Estudo de Euglenophyta no Parque Estadual Delta do Jacuí, Rio Grande do Sul, Brasil. 2. Os gêneros Phacus Dujardin e Hyalophacus (Pringsheim) Pochmann. Iheringia, Série Botânica., 59(1), 75–96. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/228

Edição

Seção

Artigos