Análise morfo-anatômica de Tropaeolum majus L. (Tropaeolaceae)

Autores

  • Gilberto Dolejal Zanetti
  • Melânia Palermo Manfron
  • Solange Cristina Silva Hoelzel

Palavras-chave:

Tropaeolum majus L., Tropaeolaceae, farmacobotânica, morfo-anatomia.

Resumo

Foram determinados parâmetros morfo-anatômicos de Tropaeolum majus L., objetivando
sua diagnose como insumo farmacêutico, pois é uma planta de reconhecida ação antimicrobiana. A forma orbicular-peltada da folha, venação actinódroma, tipo xerofítico dos estômatos, feixes vasculares com esclerênquima, parênquima medular com campos de pontoação primária e a presença de óleos e tio-glicosídeos nas formações parenquimáticas são características significativas no controle botânico de qualidade desta espécie para a industria farmacêutica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALBUQUERQUE U. P. de.; SILVA, F. C.; PIERROT L. 1998. Exame diagnóstico da folha de Ocimum gratissimum L. (Lamiaceae). Revista Brasileira de Farmácia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 1/2, p. 23-25.

AMAT, A. G. 1991. Caracters histofoliares diferenciales de Ilex paraguariensis St. Hil. (“yerba mate”) y su adulterante Mangifera indica L. (Mango). Acta Farmacéutica Bonaerense, Boenos Aires, v. 10, n. 1, p. 9-13.

BAILEY, A. V.; LUCCA I. I. A.; MOREU, J. P. 1993. Antimicrobial properties of some erucic acid-glicolic acid derivates. Journal of the American Oil Chemist’s Society, Champaign, v. 66, p. 77-85.

CASTELLANI, D. C. 1997. Crescimento, anatomia e produção de ácido erúcico em Tropaeolum majus L. 108 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

COSTA, A. F. 1982. Farmacognosia. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. v. 3. 1032 p.

DICKISON, W. C. 2000. Integrative Plant Anatomy. San Diego: Harcourt Academic Press. 533 p.

DI STASI, L. C. 1996. Plantas medicinais: arte e ciência. São Paulo: UNESP. 230 p.

GATTUSO, M. A.; GATTUSO, S. J. 1999. Manual de procedimentos para analisis de drogas em polvo. Rosário: Universidade Nacional da Rosário. 48 p.

GERLACH, D. 1977. Bothanische mikrotechnik. 2. ed. Stuttgart: Georg-Thieme Verlag. 311 p.

HICKEY, L. J. 1974. Classification de la arquitetura de las hojas de dicotiledoneas. Boletin Sociedad Argentina de Botánica, Buenos Aires, v. 16, n. 1-2, p. 1-26.

KJAER, A.; OGAARD M. J.; MAEDA Y. 1978. Seed volátiles within the family Tropaeolaceae. Phytochemistry, Amsterdam, v. 17, p. 1285-1287.

LYKKESFELDT, J.; MOLLER, B. L. 1993. Synthesis of benzilglucosinolate in Tropaeolum majus L.: isothiocyanates as potent enzyme inhibitors. Plant Physiology, Minneapolis, v. 102, n. 2, p. 609-613.

MARQUES, L. C. 1999. In: SIMÕES, C. et al., Farmacognosia: da planta ao medicamento. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/UFSC. cap. 14. p. 259-289.

METCALFE, C. R.; CHALK, L. 1950. Anatomy of the dicotyledons. London: Oxford Universiy Press. v. 1. 724 p.

PAOLI, A. A. S. et al. 2003. Anatomia vegetal. Viçosa: Editora UFV. 438 p.

PINTÃO, A. M. 1995. In vitro in vivo antitumor activity of benzyl isothiocyanate: a natural product from Tropaeolum majus. Planta Medica, Nova Iorque, n. 61, p. 233-236.

PINTÃO, A. M.; PAIS, M. S. S. 1994. Cell suspension cultures from Tropaeolum majus L. establishment and growth conditions. Bioresource Technology, San Diego, v. 47, p. 143-147.

REITZ, P. P. 1972. Tropaeolaceae. Flora Ilustrada catarinense, Itajaí, 26 p.

SANTA CRUZ, N. C. 1991. Avances em la investigacion de tioglicosidos em plantas del gênero Tropaeolum, actividad antibacteriana y antifungica. Boletin de la sociedad química del Perú, Lima, v. 57, n. 4, p. 235-245.

SHARAPIN, N. 2000. Fundamentos de tecnología de produtos fitoterápicos. Bogotá: Ed. Roberto Pinzón S. 248 p.

SILVA, E. M. J.; MACHADO, S. R. 1999. Estrutura e desenvolvimento dos tricomas secretores em folhas de Piper regnellii (Miq.) C. DC. Var. regnellii (Piperaceae). Revista Brasileira de Botânica. São Paulo, v. 22, n. 2, p. 117-124.

VICHANOVA, S. A.; ADGINA, V. V.; IZOSIMOVA, S. B. 1972. Essential oil as a source of new antifungal preparations. Phytochesmistry, Amsterdan, v. 27, p. 1993-1998.

ZANETTI, G. D. et al. 2003. Toxicidade Aguda e atividade antibacteriana dos extratos de Tropaeolum majus L. Acta Farmacéutica Bonaerense, Buenos Aires, v. 22, n. 2, p. 159-162.

Downloads

Publicado

2004-12-19

Como Citar

Zanetti, G. D., Manfron, M. P., & Hoelzel, S. C. S. (2004). Análise morfo-anatômica de Tropaeolum majus L. (Tropaeolaceae). Iheringia, Série Botânica., 59(2), 173–178. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/215

Edição

Seção

Artigos