Padrões de distribuição geográfica das espécies de Froelichia Moench e Froelichiella R.E. Fries (Amaranthaceae) no Brasil

Autores

  • Maria Salete Marchioretto
  • Paulo Günter Windisch
  • Josafá Carlos de Siqueira

Palavras-chave:

florística, diversidade, fitogeografia, neotropical.

Resumo

São apresentados cinco padrões de distribuição geográfica para as espécies dos gêneros
Froelichia Moench e Froelichiella R.E. Fries (Amaranthaceae) ocorrentes no Brasil. Os padrões
foram estabelecidos com base no material de 41 herbários e informações bibliográficas. Mapas e
discussões sobre padrões e suas relações com os hábitats são apresentados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AB’SÁBER, A. N. 1994/1995. No domínio das Caatingas. In: MONTEIRO. S.; KAZ. L. Caatinga-Sertão Sertanejos. Rio de Janeiro: Livroarte Ed. p. 37-46.

ACEVEDO-RODRIGUEZ, P. 1990. Distribuitional patterns in Brazilian Serjania (Sapindaceae). Acta Botanica Brasilica, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 69-82.

BRANDÃO, M. 2000. Cerrado In: MENDONÇA, M. P; LINS, L. V. Lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção da flora de Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. p. 55-63.

BROWN, J. H.; GIBSON, A. C. 1983. Distribuition patterns of plants. Biogeography. St. Louis: C. V. Mostely. p. 375-411.

CABRERA, A. L. 1970. La vegetation del Paraguay en el quadro fitogeografico de America del Sur. Boletin de la Sociedad. Argentina de Botanica, La Plata, v. 11, supl., p. 121-131.

CABRERA, A. L.; WILLINK, A. 1980. Biogeografia de América Latina. 2. ed. Washington: OEA. 117 p.

CARNEVALI, R. 1994. Fitogeografia de la Provincia de Corrientes. Corrientes: Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuaria. 324 p.

CORDEIRO, I. 1990. Aspectos taxonômicos e distribuição geográfica de Julocroton Mart. (Euphorbiaceae). Acta Botanica Brasilica, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 83-90.

COUTINHO, L. M.; FERRI, M. G. 1960. Transpiração e comportamento estomático de plantas permanentes do cerrado em Campo Mourão (Estado do Paraná). Boletim da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras-USP. Botânica, São Paulo, n. 17, p. 119-130.

COUTINHO, L. M. 1979. Aspectos ecológicos do fogo no cerrado. III. A precipitação atmosférica de nutrientes minerais. Revista Brasileira de Botânica. São Paulo, v. 2, p. 97-101.

EITEN, G. 1977. Delimitação do conceito de cerrado. Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v. 21, p. 125-134.

______. 1990. Vegetação do cerrado. In PINTO, M.N. (Org.) Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. Brasília: Ed. UNB. p.9-65.

FERNANDES, A. 1998. Fitogeografia brasileira. Fortaleza: Multigraf. 340 p.

FLORES MATA, G. et al. 1971. Mapa e descripcion de los tipos de vegetation de la Republica Mexicana. México: Secretaria de Recursos Hidráulicos. 59 p.

GENTRY, A. H. 1982. Neotropical floristic diversity: Phytogeographical connections between Central and South America, Pleistocene climatic flutuations or an accident of the Andean orogeny. Annals of the Missouri Botanical Garden, St. Louis, v. 69, n. 3, p. 557-593.

______. 1992. Tropical forest biodiversity: distributional patterns and their conservacional significance. Oikos, Copenhagen, v. 63, p. 19-28.

GIULIETTI, A. M.; FORERO, E., 1990. “Workshop” Diversidade taxonômica das Angiospermas brasileiras- Introdução. Acta Botanica Brasilica, Rio de Janeiro, v. 4, n.1, p. 3-10.

GIULIETTI, A. M.; PIRANI, J. R. 1988. Patterns of geographic distribution of some plant species from the Espinhaço range, Minas Gerais and Bahia. Rio de Janeiro, Academica Brasileira.de Ciências, p. 39-69.

GOOD, R. 1974. The geography of the flowering plants. Londres: Longman. 557 p.

HUECK, K. 1972. As florestas da América do Sul: ecologia, composição e importância econômica. São Paulo: Polígono, Ed. Universidade de Brasília. 466 p.

JUNK, W. J.; BAYLEY, P. B.; SPARKS, R. E. 1989. The flood pulse concept in river-floodplain systems. In: DODGE, D. P. (Ed.). Proceeding of international Large River. Symposium Can. Spec. Publ. Fish. Aquat. Sci., v. 106, p. 110-127.

KLEIN, R. M. 1990. Espécies raras ou ameaçadas de extinção: Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: IBGE. 170 p.

LEDRU, M. P. 1993. Late quaternary environmental and climatic changes in Central Brazil. Quaternary Research, Washington, v. 39, p. 90-98.

LEDRU, M. P., SALGADO-LABOURIA, M. L.; LORSCHEITTER, M. L. 1998. Vegetation dynamics in southern and central Brazil during the last 10,000 yr B. P. Review of Palaeobotany and Palynology, Amsterdam, v. 99,p. 131-142.

LEDRU, M. P. et al. 2001. Late-Glacial Cooling in Amazonia Inferred from Pollen at Lagoa do Caçó, Northern Brazil. Quaternary Research, Washington, v. 55, p. 47-56.

LIMA, H. C.; GUEDES-BRUNI, R. R. 1997. Serra de Macaé de Cima: diversidade florística e conservação em Mata Atlântica. Rio de Janeiro. 346 p.

LONGHI-WAGNER, H. M.; ZANIN, A. 1998. Padrões de distribuição geográfica das espécies de Stipa L. ( Poaceae-Stipeae) ocorrentes no Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 21, n. 2, p. 167-175.

MARCHIORETTO, M. S.; SIQUEIRA, J. C. 1998. Espécies endêmicas do Rio Grande do Sul (Angiospermas-Dicotiledôneas): Estudo dos padrões de distribuição geográfica. Pesquisas-Botânica, São Leopoldo, n. 48, p. 111-144.

MARCHIORETTO, M. S.; WINDISCH, P. G.; SIQUEIRA, J. C. 2002. Os gêneros Froelichia Moench e Froelichiella R. E. Fries (Amaranthaceae) no Brasil. Pesquisas-Botânica, São Leopoldo, n. 52, p. 7-46.

MARCHIORETTO, M. S. 2003. Froelichia tomentosa (Mart.) Moq. (Amaranthaceae), nova ocorrência no Rio Grande do Sul: Contribuição para o estado de conservação da espécie. Pesquisas- Botânica, São Leopoldo, n. 53, p. 175-179.

MIOTTO, S. T. S.; WAECHTER, J. 1996. Considerações fitogeográficas sobre o gênero Adesmia (Leguminosae- Faboideae) no Brasil. Boletin de la Sociedad Argentina de Botánica, La Plata, n. 32, v. 1, p. 59-66.

MORI, S. A.; BOOM, B. M.; PRANCE, G. T. 1981. Distribution patterns and conservation of eastern Brazilian coastal forest tree species. Brittonia, New York, v. 33, n. 2, p. 233-245.

NEILL, D. A. 2001. Vegetacíon. Disponível em: http:/www.mobot.org/MOBOT/research/equador/vegetacion.htm

OFFICE OF GEOGRAPHY. 1963. Brazil: Official Standard Names. Departament of the Interior, Washington, DC. 915 p. Aprovado pelo The United States Board on Geographic Names.

OLIVEIRA-FILHO, A. T., RATTER, J. 1995. A study of the origen of Central Brazilian forests by analyses of plant species distribution patterns. Edinburg Journal of Botany, Edinburgh, v. 52, n. 2, p. 141-194.

PEDERSEN, T. M. 2000. Studies in South American Amaranthaceae V. Bonplandia, Corrientes, v. 10, n. 1-4, p. 83-112.

PETERS, R. L. 1997. O efeito da mudança climática global sobre comunidades naturais. In: WILSON. O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 575-589.

PINTO, P. 1983. La Flora de Colômbia. Universidad Nacional de Colômbia. Bogotá, D. E: Editoriales de la Imprenta Nacional. p. 3-18.

RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. 1998. Fitofisionomias do Bioma Cerrado. In SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA-CPAC. p. 89-166.

RICKLFES, R. E. 1996. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan. 470 p.

SALGADO-LABOURIAU, M. L. 1997. Late Quaternary paleoclimate in the savanas of South America. Journal of Quaternary Science, Wales, v. 12, n. 50, p. 371-379.

SCHNELL, R. 1970. Introdution a la phytogeographie des pays tropicaux. Paris: Gauthier-Villars. v. 1, p. 106-147.

SIQUEIRA, J. C. 1997/1998. Amaranthaceae; atualização taxonômica. Eugeniana, Rio de Janeiro, v. 23, p. 15-17.

SUGUIO, K. 1999. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais: (passado+presente=futuro?). São Paulo: Paulo’s Comunicação e Artes Gráficas. 366 p.

WANDERLEY, M. G. L. 1990. Diversidade e distribuição geográfica das espécies de Orthophytum (Bromelicaceae). Acta Botanica Brasilica, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 169-175.

Downloads

Publicado

2004-12-10

Como Citar

Marchioretto, M. S., Windisch, P. G., & Siqueira, J. C. de. (2004). Padrões de distribuição geográfica das espécies de Froelichia Moench e Froelichiella R.E. Fries (Amaranthaceae) no Brasil. Iheringia, Série Botânica., 59(2), 149–160. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/213

Edição

Seção

Artigos