Chlorococcales lato sensu (Chlorophyceae, excl. Desmodesmus e Scenedesmus) em ambientes aquáticos na Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil

Autores/as

  • Guilherme Scotta Hentschke
  • Lezilda Carvalho Torgan

Palabras clave:

clorofíceas lato sensu, taxonomia, riqueza específi ca.

Resumen

O estudo sobre a fl órula de Chlorococcales lato sensu, em lagoas isoladas, lagoas interligadas, banhados, açudes e um arroio na Planície Costeira do Rio Grande do Sul foi realizado no outono e na primavera de 2003. Um total de 33 táxons específi cos e infra-específi cos foram identifi cados. Dentre os ambientes aquáticos, os que apresentaram maior riqueza específi ca foram os banhados e as lagoas da área da Lagoa do Casamento. As espécies ocorreram com maior frequência nas zonas litoral do que nas zonas pelágicas dos ambientes amostrados. A maioria das espécies (59,3%) foram de ocorrência rara e Monoraphidium contortum (Thur.) Kom.-Legn. foi a única espécie constante. Os táxons Ankistrodesmus densus Kors., A. stipitatus (Chod.) Kom-Legn., Coelastrum cruciatum Schmid., Kirchneriella dianae (Bohl.) Com. e Lagerheimia wratislaviensis var. bispina Hortob. são citados pela primeira vez no estado do Rio Grande do Sul. São apresentadas descrições, ilustrações e medidas dos táxons identifi cados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BOHLIN, K. 1897. Die Algen der Resten Regnellschen Expedition. Bihang K. Svesnka vetenkapsakademiens handlingar, v. 7, n. 23, p. 1-47.

BOURRELLY, P. 1990. Les algues d’eau douce. Initiation à la systématique: Les Algues Vertes. Paris: Ed. Boubée. t.1, 572 p.

BUCHHEIM, M.; BUCHHEIM, J.; CARLSON, T.; BRABAND, A.; HEPPERLE, D.; KRIENITZ, L.; WOLF, M.; HEGEWALD, E. 2005. Phylogeny of the Hydrodictyaceae (Chlorophyceae): inferences from rDNA data. Journal of Phycology, v. 41, p. 1038-1054.

COMAS, A. 1996. Las Chlorococcales dulciacuícolas de Cuba. Berlin: J. Cramer. 192p. (Bibliotheca Phycologica, 99).

DEWES, J.T.; HUSZAR, V.L.M. 1986. Infl uência dos despejos lançados na sanga da Barbuda sobre as águas do lago da Barragem Santa Bárbara, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. In: Algas: a energia do amanhã. São Paulo: Instituto Oceanográfi co USP. p. 141-161.

ETTL, H.; KOMÁREK, J. 1982. Was versteht man unter dem Begriff “cocale Grünalgen”. Archiv für Hydrobiologie, v. 60 n. 4, p. 345-374. Supple.

FORTES, D.F.; TORGAN, L.C.; JÚNIOR, A.S. 2003. Composição e variação sazonal do fi toplâncton (Clorophyta-Chlorococcales) próximo à foz do Rio dos Sinos, em uma área pertencente ao Parque Estadual Delta

do Jacuí, RS, Brasil. Iheringia. Série Botânica, v. 52 n. 1, p. 103-129.

GARCIA, M.; VÉLEZ, E. 1995. Algas planctônicas da lagoa Emboaba, Planície Costeira do Rio Grande do Sul: Avaliação qualitativa. Boletim do Instituto de Biociências, n. 54, p. 75-114.

KOMÁREK, J.; FOTT, B. 1983. Chlorophyceae – Chlorococcales. In: Huber – Pestalozzi, G. Das Phytoplankton des Süsswassers. Systematik

und Biologie. Stuttgart: E. Schweizerbart’sche Verlagsbuchhandlung. Pt. 7, 1044 p. (Die Binnengewässer, v. 16).

KRIENITZ, L.; HEGEWALD, E.; HEPPERLE, D.; WOLF, M. 2003. The systematics of coccoid green algae: 18S rRNA gene sequence data versus morphology. Biologia Bratislava, v. 58, n. 4, p. 437-446.

LEWIS, L.A.; MCCOURT, R.M. 2004. Green Algae and the Origin of Land Plants. American Journal of Botany, v. 91, n. 10, p. 1535-1556.

MARCHAND, L. 1895. Synopsis et tableau Synoptique des families qui composent la Classe des Phycophités (Algues, Diatomées et Baktériens). Paris: Societé D`Etat. 20p.

NOGUEIRA, I.S. 1 991. Chlorococcales sensu lato (Chlorophyceae) do Município do Rio de Janeiro e arredores, Brasil: inventário e considerações taxonômicas. 356 p. Dissertação (Mestrado em Ciências

Biológicas – Botânica) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

PASCHER, A. 1915. Chlorophyceae II Tetrasporales, Protococcales, einzellige gattungen unscherer stellung. In: PASCHER, A. (Ed.) Die Süswasser-fl ora Deutschlands, Österreichs und der Shweiz. Jena: Gustav Fischer. v. 5, 170 p.

PHILIPOSE, M.T. 1967. Chlorococcales. Nova Delhi:Indian Council of Agricultural Research. 365 p.

PRÖSCHOLD T.; LELIAERT. F. 2007. Systematics of the green algae: Confl ict of classic and modern approaches. In: Brodie J., Lewis J.M. (Ed.). Unravelling the algae: the past, present, and future of algal systematics. London: University of Westminster. p. 123-153.

ROSA, Z.M.; MIRANDA-KIESSLICH, A.L. 1988. O Gênero Pediastrum Meyen (Chlorococcales- Hydrodictyaceae) do sistema lagunar da região do Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia. Série Botânica, n. 38, p. 149-169.

______. 1989. Chlorococcales (Chlorophyceae) da estação ecológica do Taim, Rio Grande do Sul, Brasil. Insula, n. 19, p. 215-228.

ROSA, Z.M.; OLIVEIRA, M.B. 1990. Chlorococcales (Chlorophyceae) de corpos d´água do Município de São Jerônimo, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia. Série Botânica, n. 40, p. 89-114.

ROUND, F.E. 1983. Biologia das Algas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. 263 p.

SANT’ANNA, C.L. 1984. Chlorococcales (Chlorophyceae) do Estado de São Paulo, Brasil. Berlin: J. Cramer. 348p. ( Bibliotheca Phycologica, 67).

TORGAN, L.C.; ALVES DA SILVA, S.M.; WERNER, V.R.; ROSA, Z.M.; CARDOSO, L.S.; RODRIGUES, S.C.; SANTOS, C.B. dos; PALMA, C.B.; BICCA, A.B.; FORTUNA, J.R.; WEBER, A.S.; MATINS, M.D. 2007. Ficofl ora. In: BECKER, F.G.; RAMOS, R.A.; AZEVEDO, L.A. (Org.). Biodiversidade da região dos Butiazais de Tapes e da Lagoa do Casamento, Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Brasília: Ministério do

Meio Ambiente/Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, p. 112-129.

Publicado

2010-06-18

Cómo citar

Hentschke, G. S., & Torgan, L. C. (2010). Chlorococcales lato sensu (Chlorophyceae, excl. Desmodesmus e Scenedesmus) em ambientes aquáticos na Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica., 65(1), 87–100. Recuperado a partir de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/82

Número

Sección

Artigos