Aspectos edáficos e estruturais de uma Floresta Estacional Decidual antes do enchimento de uma barragem em Araguari, Minas Gerais

Auteurs-es

  • Ricardo V. Kilca
  • Ivan Schiavini
  • Glein A. Monteiro
  • Anaelena B. Moraes

Mots-clés :

impacto de reservatórios, cerrado, fl orestas estacionais

Résumé

Foram analisadas as condições da umidade, características químicas/físicas do solo e da estrutura do componente arbóreo em um fragmento de Floresta Estacional Decidual localizado nas margens da represa Amador Aguiar II, Araguari-MG, antes do seu enchimento. A análise ocorreu em duas escalas: para a comunidade como um todo e por grupos de unidade amostrais que representarão os locais mais próximos e os mais distantes da cota de alagamento. O solo da fl oresta é do tipo Neossolo Litólico, rico em Ca, Mn e CO. A umidade do solo diminuiu signifi cativamente com o aumento da profundidade nas duas estações climáticas. Foram amostrados 1625 indivíduos, 58 espécies, área basal de 19,6m² e as alturas média com 8,5m e máxima com 23,5m. Entre os locais próximos e distantes da cota de alagamento houve diferença estatística apenas para quatro atributos estruturais: número de indivíduos e de espécies, altura máxima e DAP médio. 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

ALLEN, S.E. 1974. Chemical Analysis of Ecological Materials. Oxford: Blackwell Scientifi c Publications. 565p.

ARAÚJO, G.M.; RODRIGUES, L.A.; IVIZI, L. 1997. Estrutura fi tossociológica e fenologia de espécies lenhosas de mata decídua em Uberlândia, MG. In: LEITE, L.L.; SAITO, C.H. (Org). Contribuição ao conhecimento ecológico do Cerrado. Brasília: Universidade de Brasília.

p. 22-28.

BACARRO, C.A.; MEDEIROS, S.M.; FERREIRA, I.L.; RODRIGUES, S.C. 2004. Mapeamento geomorfológico da Bacia do Rio Araguari (MG). In: LIMA, S.C.; SANTOS, R. J. (Org). Gestão ambiental da Bacia do Rio Araguari - rumo ao desenvolvimento sustentável. Brasília: CNPq. p. 1-20.

BARUQUI, F.M.; MOTTA, P.E.F. 1983. Interpretação de um trecho de mapa de solos do Triângulo Mineiro. Informe Agropecuário, v. 9, p. 45-63.

BARROW, C. 1988. The impact of hydroelectric development on the Amazonian environment:With particular reference to the Tucuruí Project. Journal of Biogeography, v. 15, p. 67-78.

BAXTER, R.M. 1977. Environmental effects of dams and impoundments. Annual Review of Ecology and Systematics, v.8, p. 255–283.

BRADY, N.C.; WEIL, R.W. 2002. The nature and properties of soils. 3ed. New Jersey: Prentice Hall. 881p.

CEMIG. 2005. Usinas da CEMIG. Disponivel em: <http://www.cemig.com/meio_ambiente>. Acesso em: 15 jul. 2005.

COX, S.B.; WILLIG, M.R.; SCATENA, F.N. 2002. Variation in nutrient characteristics of surface soils from the Luquillo Experimental Forest of Puerto Rico: A multivariate perspective. Plant and Soil, v. 247, p. 189-

DANIEL, W.W. 1995. Biostatistics: a foundation for analysis in the health sciences. 6ed. New York: Wiley. 740p.

EMBRAPA. 1982. Levantamento de reconhecimento de media intensidade dos solos e avaliação da aptidão agrícola das terras do Triângulo Mineiro. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura e do Abastecimento. 526p.

______. 1997. Manual de métodos de análises de solo. 2ª ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisas de Solos. 212p.

______. 1998. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: EMBRAPA Produção da Informação. 412p.

FEARNSIDE, P.M. 2002. Impactos ambientais da barragem de Tucuruí: lições ainda não aprendidas para o desenvolvimento hidrelétrico na Amazônia. Disponível em: <http://philip.inpa.gov.br/publ_livres/mss%20and%20in%20press/tuc-ambientais.pdf.>. Acesso em: 10 maio 2008.

GUARIGUATA, M.R.; OSTERTAG, R. 2001. Neotropical secondary forest succession: chances in structural and functional characteristics. Forest Ecology and Management, v.148, p 185-206.

IBGE. 2004. Mapa da vegetação brasileira. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2004.

KILCA, R.V. 2007. Padrões fl orísticos, estruturais e relações edáfi cas entre dois tipos de fl orestas tropicais estacionais no Cerrado. 64f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.

KOZLOWSKI, T.T. 1997. Responses of woody plants to fl ooding and salinity. Tree Physiology Monograph, v.1, p. 1-29.

KRAUSKOPF, K.B. 1972. Geochemistry of micronutrients. In: MORTVEDT, J.J.; GIORDANO, P.M.; LINDSAY, W.L (Ed.). Micronutrients in agriculture. Madison: Soil Science Society of America. p.7-40.

LOBO, P.C.; JOLY, C.A. 2000. Aspectos ecofi siológicos da vegetação de mata ciliar do sudeste do Brasil. In: RODRIGUES, R.R.; LEITÃO-FILHO, H.F. (Ed.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: Edusp/

Fapesp. p. 143-157.

LYTLE, D.A.; POFF, N.L. 2004. Adaptation to natural flow regimes. Trends in Ecology and Evolution, n.19, v.2, p. 94-100.

MEDINA, E. 1995. Diversity of life forms of higher plants in neotropical dry forests. In: BULLOCK, S.H., MOONEY, H.A.; MEDINA, E. (Ed.). Seasonally dry tropical forests. Cambridge: Cambridge University Press. p. 221-242.

MULLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. New York: Wiley. 547p.

NILSSON, C.; BERGGREN, K. 2000. Alterations of Riparian Ecosystems Caused by River Regulation. BioScience, v.50, p. 783-792.

NISHIYAMA, L. 1989. Geologia do município de Uberlândia e áreas adjacentes. Sociedade e Natureza, v.1, p.9-16.

RATTER, J.A., ASKEW, G.P., MONTGOMERY, R.F.; GIFFORD, D.R. 1978. Observation on the vegetation of northeastern Mato Gosso, II. Forest and soils of the Rio Suiá-Missu area. Proccedings of the Royal Society, serie B, v.203, p. 191-208.

ROSA, R.; BRITO, J.L.S.; LIMA, E.F.; SIQUEIRA, C.A.; MACEDO, D. 2004. Elaboração de uma base cartográfica e criação de um banco de dados georreferenciados da bacia do rio Araguari-MG. In: LIMA, S.C.; SANTOS, R.J. (Org.). Gestão ambiental da bacia do rio Araguari: rumo ao

desenvolvimento sustentável. Brasília: CNPq. p. 69-87.

ROSA, R.; BRITTO, J.L.S. ; LIMA, S.C. 2006. Uso do solo e cobertura vegetal na área de infl uência do UHE Capim Branco I. Sociedade & Natureza, v.34, n.18, p.133-150.

STATSOFT. 2001. Statistica (data analysis software system), version 6.0 computer program - Statsoft, Inc. SHEPHERD, G.J. 1994. FITOPAC: manual do usuário. Campinas: UNICAMP/Departamento de Botânica. 94p.

SOUZA, A.S. 2007. Fitossociologia de duas florestas deciduais no vale do rio Araguari, Minas Gerais. 60f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.

SOUZA, J.P.; ARAÚJO, G.M.; HARIDASAN, M. 2007. Influence of soil fertility on the distribution of tree species in a deciduous forest in the Triangulo Mineiro region of Brazil. Plant Ecology, v.191, p. 253-263.

WALKLEY, A.; BLACK, I.A. 1934. An examination of the Degtjareff method for determining soil organic matter and a proposed modifi cation of the chromic acid titration method. Soil Science, v.37, p. 29-38.

WCD - World Commission on Dams. 2000. Dams and Development: A New Framework for Decision-Making. London: Earthscan Publ. 404p.

YANAGISAWA, N.; FUJITA, N. 1999. Different distribution patterns of woody species on a slope in relation to vertical root distribution and dynamics of soil moisture profi les. Ecological Research, v.14, p.165-177.

Téléchargements

Publié-e

2011-06-19

Comment citer

Kilca, R. V., Schiavini, I., Monteiro, G. A., & Moraes, A. B. (2011). Aspectos edáficos e estruturais de uma Floresta Estacional Decidual antes do enchimento de uma barragem em Araguari, Minas Gerais. Iheringia, Série Botânica., 66(1), 17–30. Consulté à l’adresse https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/59

Numéro

Rubrique

Artigos