Variabilidade fenotípica de frutos de Caryocar brasiliense Cambess em três diferentes fitofisionomias do Cerrado

Autores

  • Bárbara Helena Ramos
  • Ronaldo Rodrigues Coimbra
  • Davi Borges das Chagas
  • Wagner de Melo Ferreira
  • Kellen Lagares Ferreira Silva

Palavras-chave:

morfometria de frutos, Pequi, plasticidade fenotípica

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade fenotípica de Caryocar
brasiliense Cambess por meio da análise morfológica dos frutos em três diferentes
fitofisionomias do Cerrado: denso, típico e ralo. Foram amostrados aleatoriamente 20
genótipos em cada fitofisionomia, sendo coletados 20 frutos por genótipo. As fi tofi sionomias
que apresentaram maior variabilidade foram as do cerrado denso e ralo, apresentando quatro
subgrupos de similaridade fenotípica, por meio do método de agrupamento (UPGMA),
elaborado a partir da matriz de distâncias euclidianas entre médias padronizadas. Os frutos
das fitofisionomias do Cerrado denso e do típico foram mais similares em comparação com
os frutos coletados no Cerrado ralo. A variabilidade encontrada neste estudo foi maior dentro
do que entre as fitofisionomias, sendo as variações ambientais importantes geradores de
variabilidade fenotípica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Araujo, F.D.A. 1995. Rewiew of Caryocar brasiliense (Caryocaraceae) an economically valuable species of the Central Brazilian Cerrados. Economic Botany 49(1): 40-98.

Barradas, M.M. 1972. Informações sobre floração, frutifificação e dispersão do piqui Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae). Ciência e Cultura 24(11):1063- 1068.

Caldeira Junior, F.C., Rocha, S.L., Santos, W.G., Paula, T.O.M., Santos, A. M.,Carvalho, P.E.R. 2007.

Ecogeografia e etnobotânica do Caryocar brasiliensis no Norte de Minas Gerais. Revista Brasileira de Biociências 5(1):477-479.

Cardoso, G.L. & Lomônaco, C. 2003. Variações fenotípicas e potencial plástico de Eugenia calycina Cambess. (Myrtaceae) em uma área de transição Cerrado - Vereda. Revista Brasileira de Botânica 26

(1): 131-140.

Carvalho, P.E.R. 2009. Pequizeiro Caryocar brasiliense. Colombo- PR, ISSN 1517-5030. Comunicado Técnico Embrapa 230.10 p.

Collevatti, R.G., Nabout, J.C., Diniz-Filho, J.A.F. 2011. Range shift and loss of genetic diversity under climate change in Caryocar brasiliense, a Neotropical tree species. Tree Genetics & Genomes p.1-11.

Cruz, C.D. 2008. Programa Genes - Diversidade Genética. Editora, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 278p.

Diniz-Filho, J.A.F., Nabout, J.C., Bini, L.M., Soares, T.N., Telles, M.P.C., Marco, P., Collevatti, R.G. 2009. Modelagem de nicho e genética da paisagem de Caryocar brasiliense (“Pequi” árvore: Caryocaraceae)

no Cerrado brasileiro: uma abordagem integrativa para avaliar os padrões centro- periféricas da população. Genética de Árvores e Genomas 5(4): 617-627.

Leite, G.L.D., Veloso, R.V.S., Zanuncio, J.C., Fernandes, L.A., Almeida, C.I.M. 2006. Phenology of Caryocar brasiliense in the Brazilian Cerrado region. Forest Ecology and Management 236:286-294.

Lorenzi, H. & Matos, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais do Brasil: nativas e exóticas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, p. 205-206.

Lopes, P.S.N., Pereira, A.V., Pereira, E.B.C., Martins, E.R., Fernandes, R. C. 2006. Pequi. In Frutas Nativas da Região Centro-Oeste do Brasil (R.F. Vieira, T.S.A. Costa, D.B. Silva, F.R. Ferreira, S.M. Sano, eds.)

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, p. 248- 287.

Melo Júnior, A.F., Carvalho, D., Póvoa, J.S.R., Bearzoti, E. 2004. Estrutura genética de populações naturais de pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.). Scientia Forestalis 66:56-65.

Palhares, D., Franco, A.C., Zaidan, L.B.P. 2010. Respostas fotossintéticas de plantas do Cerrado nas estações seca e chuvosa. Revista Brasileira de Biociências 8 (2):231- 220.

Reatto, A. & Martins, E.S. 2005. Classes de solo em relação aos controles da paisagem do bioma Cerrado. In Cerrado: Ecologia, Biodiversidade e Conservação (A. Scariot, J.C. Sousa-Silva, J.M. Felfi li, eds.).Ministério

do Meio Ambiente, Brasília, p. 49-59.

Ribeiro, J. F. & Walter, B. M. 2008. As principais fitofisionomias do bioma Cerrado. In Cerrado: Ecologia e Flora (S. M. Sano, S. P. Almeida, J. F. Ribeiro, eds.). Embrapa Informação Tecnológica, Brasília, v. 1, p.

-199.

Rocha Filho, L.C. & Lomônaco, C. 2006. Variações fenotípicas em sub populações de Davilla elliptica A. St. – Hil. (Dilleniaceae) e Byrsonima intermédia A. Juss. (Malpighiaceae) em uma área de transição

Cerrado- Vereda. Acta Botânica Brasilica 20(3): 719-725.

Santana, J.G & Naves, R.V. 2003. Caracterização de ambientes de cerrado com alta densidade de pequizeiros (Caryocar brasiliense Camb.) na região sudeste do estado de Goiás. Pesquisa Agropecuária Tropical 33

(1):1-10.

Sharpe, C. 1992. Dynamics of savanna ecosystems. Journal of Vegetattion Science 3(3): 293-300.

Silva, D.M. & Batalha, M.A. 2008. Soil- vegetation relationships in Cerrados under different fire frequencies. Plant Soil 311:87-96.

Zardo, R.N. & Henriques, R.P.B. 2011. Growth and fruit production of the tree Caryocar brasiliense in the Cerrado of Centr al Brazil. Agroforest Syst 82:15-23.

Downloads

Publicado

2015-08-15

Como Citar

Ramos, B. H., Coimbra, R. R., Chagas, D. B. das, Ferreira, W. de M., & Silva, K. L. F. (2015). Variabilidade fenotípica de frutos de Caryocar brasiliense Cambess em três diferentes fitofisionomias do Cerrado. Iheringia, Série Botânica., 70(1), 39–46. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/297

Edição

Seção

Artigos