Estrutura e composição de um relicto de vegetação campestre em uma matriz urbana: potencial e desafi os para a conservação.

Autores

  • André Luís Pereira Dresseno
  • Gerhard Ernst Overbeck

Palavras-chave:

campos sulinos, fragmentação, manejo, ecologia urbana

Resumo

Investigamos a estrutura e composição da vegetação de um relicto de campo na área do Jardim Botânico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. O único manejo efetuado, durante os últimos 30 anos foi a remoção periódica de árvores e arbustos. No levantamento fl orístico encontramos 192 (morfo-) espécies. Na amostragem da vegetação, realizado em 30 parcelas de 1m ², encontramos 140 (morfo-) espécies (média por parcela: 27), contrastando com a hipótese de perda de espécies devido à ausência de pastejo ou fogo. As espécies dominantes foram gramíneas cespitosas típicas de campos rupestres da região. Cinco espécies ameaçadas de extinção foram encontradas. A área apresenta um alto valor de conservação e deve ser considerada como prioritária pelo Jardim Botânico, e da área urbana de Porto Alegre. As maiores ameaças são o avanço de arbustos e árvores sobre o relicto bem como a invasão de
Pinus. Opções para o manejo da área são discutidas.

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Publicado

2013-06-18

Como Citar

Dresseno, A. L. P., & Overbeck, G. E. (2013). Estrutura e composição de um relicto de vegetação campestre em uma matriz urbana: potencial e desafi os para a conservação. Iheringia, Série Botânica., 68(1), 59–71. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/39

Edição

Seção

Artigos