<i>Check-list</i> de <i>Asteraceae</i> no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21826/2446-8231201873s147Palavras-chave:
Compositae, flora do Brasil, inventário florísticoResumo
O check-list da família Asteraceae no Mato Grosso do Sul é apresentado visando contribuir para ações de conservação no estado. Para a confecção da listagem foram utilizados os bancos de dados e os levantamentos florísticos realizados. Asteraceae está representada por 16 tribos, 99 gêneros e 343 espécies, e dentre as 32 espécies reconhecidas como endêmicas para o estado, 11 são restritas às áreas do Pantanal. Os gêneros com maior riqueza foram Baccharis L. (24 espécies), Chromolaena DC. (22 spp.) e Lessingianthus H. Rob. (22 spp.). Os gêneros que se destacam pela elevada representatividade em áreas de Mata Atlântica, como Baccharis L. e Mikania Willd., estão provavelmente subamostrados no estado. Com relação ao Pantanal, o elevado número de espécies endêmicas revela sua signifi cância ecológica e confi rma a prioridade para conservação desse ecossistema.
Downloads
Referências
Barroso, G.M. 1976. Asteraceae–subtribo Baccharidinae Hoffmann: estudo das espécies ocorrentes no Brasil. Rodriguésia 28(40): 3-273.
Bautista, H.P. 1986. Pectis L. (Asteraceae, Tageteae). Espécies ocorrentes
no Brasil. Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 27: 20-107.
Blake, S.F. 1921. Revision of the genus Acanthospermum. Contributions
from the United States National Herbarium 20: 383-392.
Bolick, M.R. 1991. Systematics of Salmea DC. (Asteraceae: Heliantheae).
Systematic Botany 16(3): 462-477.
Brazil Flora Group BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed
Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085-1113.
Bringel JR., J.B.A. 2007. A tribo Heliantheae Cassini (Asteraceae) na bacia do rio Paranã (GO, TO). Dissertação 166 f.. Universidade de Brasília, Brasília.
Cabrera, A.L. 1957. El genero Senecio (Asteraceae) en Brasil, Paraguay y
Uruguay. Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 15: 163-264.
Cabrera, A. L. 1971. Revisión del género Gochnatia (Asteraceae). Revista del Museo de La Plata, Sección Botánica 12: 1-160.
Canne, J.N. 1977. A revision of the genus Galinsoga (Compositae: Heliantheae). Rodhora 79: 319-389.
Centro de Referência em Informação Ambiental - CRIA. 2017. SpeciesLink. Disponível em: http://www.splink.org.br/index .Acessado em 05.05.2017
Deble, L.P. 2007. O gênero Achyrocline (Less.) DC. (Asteraceae, Gnaphalieae) no Brasil. Tese 134 f., Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
Dubs, B. 1998. Prodromus Florae Matogrossensis. The Botany of Mato
Grosso. Küsnacht: Betrona, Series B 3: 60-73.
Flora Integrada da Região Centro-Oeste - Florescer 2017. Disponível em:
http://www.florescer.unb.br/. Acessado em 05.05.2017
Funk, V.A., Susanna, A., Stuessy, T.F. & Robinson, H. 2009. Classification
of Asteraceae. In Systematics, Evolution and Biogeography of the Asteraceae (V.A. Funk, A. Susanna, T.F. Stuessy & R.J. Bayer, eds.) IAPT, Vienna, p.171-189.
Hind, D.J.N. & Miranda, E.B. 2008. Lista Preliminar da família Compositae. Royal Botanic Gardens, Kew. 104 p.
International Union for Conservation of Nature - IUCN 2010. Red List of
Threatened Species. Version 2010.4. Disponível em: www.iucnredlist.org. Acessado em 13.05.2015.
Jansen, R.K. 1981. Systematics of Spilanthes (Asteraceae: Heliantheae).
Systematic Botany 6(3): 231-257.
Jansen, R.K. 1985. The Systematics of Acmella (Asteraceae-Heliantheae).
Systematic Botany Monographs 8: 1-115.
Magenta, M.A.G. 2006. Viguiera Kunth (Asteraceae, Heliantheae) na América do Sul e sistemática das espécies do Brasil. Tese 339 f., Universidade de São Paulo, São Paulo.
Mendonça, R.C., Felfili, J.M., Walter, B.M.T., Silva-Júnior, M.C., Rezende, A.V., Filgueiras, T.S., Nogueira, P.E. & Facg, C.W. 2008. Flora vascular do bioma Cerrado: um checklist com 12.356 espécies. In Cerrado: ambiente e ecologia (S.M.Sano, S.P. Almeida & J,F. Ribeiro, eds.). Embrapa Informação Tecnológica, Brasília, v.2, p.421-1279.
Mondin, C.A. 2004. Levantamento da tribo Heliantheae Cass. (Asteraceae),
sensu stricto, no Rio Grande do Sul, Brasil. Tese 375 f., Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul.
Moraes, M.D. & SEMIR, J. 2009. A revision of Brazilian Dimerostemma
(Asteraceae, Heliantheae, Ecliptinae), with a new species and taxonomic adjustments. Brittonia 61(4): 341-365.
Panero, J.L. & Funk, V.A. 2008. The value of sampling anomalous taxa
in phylogenetic studies: Major clades of the Asteraceae revealed. Molecular Phylogenetics and Evolution 47: 757-782.
Pereira, R.C.A. 2001. Revisão Taxonômica do gênero Ichthyothere Mart.
(Heliantheae-Asteraceae). Tese 211 f., Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Powell, M.A. 1965. Taxonomy of Tridax (Compositae). Brittonia 1(17): 47-96.
Roque, N. & Bautista, H. 2008. Asteraceae: Caracterização e Morfologia Floral. Universidade Federal da Bahia, Salvador. 79 p.
Saavedra, M.M. 2011. Sistemática de Dasyphyllum (Asteraceae). Tese_247_f., Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Santos, J.U.M. 2001. O gênero Aspilia Thou. (Asteraceae – Heliantheae)
no Brasil. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém. 301 p.
Sherff, E.E. 1932. Revision of the genus Cosmos (family Asteraceae). Field Museum Publications in Botany 8: 401-447.
Sherff, E.E. 1937. The genus Bidens, I & II. Field Museum of Natural History, Botanical Series 16: 1-709.
Stuessy, F. 1972. Revision of the Genus Melampodium (Compositae: Heliantheae). Rhodora 74: 1-70.
Teles, A.M, Loeuille, B., Hattori, E.K.O., Heiden, G., Bautista, H.P., Grokoviski, L., Ritter, M.R., Saavedra, M.M., Roque, N., Borges, R.A.X. & Liro, R.M. 2009. Asteraceae. In Plantas da Floresta Atlântica (J.R.Stehmann, R.C. Forzza, M. Sobral, A. Salino & L.H.Y. Kamino, orgs.). Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, p.150-173.
Urtubey, E. 1999. Revisión del gênero Barnadesia (Asteraceae: Barnadesioideae, Barnadesieae). Annals of Missouri Botanical Garden 86: 57-117.
