Variação na altura e na abundância de colmos e estruturas reprodutivas em populações pioneiras e maduras de <i>Spartina alterniflora</i> Loisel. e <i>S. densiflora</i> Brongn. (<i>Poaceae</i>) do sul do Brasil

Autores

  • Vera Lúcia Caetano
  • Gabriela Greis
  • Adriana Guedes de Azevedo
  • César Serra Bonifácio Costa Universidade Federal do Rio Grande-FURG http://orcid.org/0000-0002-3948-6349

Palavras-chave:

Densidade, fecundidade, gradientes ambientais, ocupação espacial.

Resumo

Este estudo visou quantificar e interpretar a variabilidade espacial na morfologia das plantas e na abundância de colmos e de estruturas reprodutivas das gramíneas dominantes de marismasSpartina alterniflora Loisel. e Spartina densiflora Brongn. em populações pioneiras (<10 anos de colonização) e maduras (>50 anos) no sul do Brasil. Para ambas as espécies, os colmos foram mais altos em populações pioneiras (p< 0,01). A população pioneira de S. densiflora investe massivamente na densidade dos colmos (10.084 colmos m-2), produz mais inflorescências (557 m-2) e sementes (16.258 m-2) do que a população madura (131 inflorescências m-2 e 2.199 sementes m-2). Maiores valores de redox e menos fósforo disponível no sedimento com o afastamento da linha d'água parecem explicar menores densidades de colmos e inflorescência dentro da população madura de S. densiflora. Na população pioneira de S. alterniflora, 14% dos colmos floresceram e produziram apenas 0,4 sementes por inflorescência e 76 sementes m-2, enquanto a população madura não floresceu. 

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Publicado

2017-09-29

Como Citar

Caetano, V. L., Greis, G., de Azevedo, A. G., & Costa, C. S. B. (2017). Variação na altura e na abundância de colmos e estruturas reprodutivas em populações pioneiras e maduras de <i>Spartina alterniflora</i> Loisel. e <i>S. densiflora</i> Brongn. (<i>Poaceae</i>) do sul do Brasil. Iheringia, Série Botânica., 72(2), 229–238. Obtido de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/332

Edição

Secção

Artigos