Chlorococcales sensu lato (Chlorophyceae) em tanques de depuração de efl uente de origem bovina no Mato Grosso do Sul, Brasil

Autores

  • Jascieli Carla Bortolini
  • Stefania Biolo
  • Norma Catarina Bueno
  • Luciana Rufino Godinho
  • Vali Joana Pott

Palavras-chave:

Chlorococcales, fi toplâncton, taxonomia.

Resumo

O presente estudo registrou a ocorrência da Ordem Chlorococcales sensu lato em tanques de depuração de efl uentes de origem bovina com a presença da macrófi ta aquática Landoltia punctata (G. Mey.) D.J. Crawford. As coletas foram realizadas no período de maio a outubro de 2006. Foram identifi cados 20 táxons pertencentes aos gêneros: Ankistrodesmus (1), Coelastrum (1), Coenocystis (1), Crucigenia (1), Desmodesmus (2), Dictyosphaerium (1), Kirchneriella (1), Monoraphidium (3), Oocystis (1), Pediastrum (1), Scenedesmus (5), Selenastrum (2). Scenedesmus foi o gênero mais representativo com cinco táxons (25%). Valores de temperatura e pH constituíram fatores relevantes no desenvolvimento das espécies.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

American Public Health Association (APHA). 1995. Standard Methods for the examination of water and wastewater. 19.ed. Washington: American Public Health Association.

BIAZUS, J.P.M.; SANTANA, J.C.; SOUZA, R.R. 2006. Modelagem empírica do processo de biodegradação de efl uentes protéicos por enzimas de Carica papaya sp. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 10, n. 2, p. 436-440.

BICUDO, C.E.M.; MENEZES, M. 2006. Gêneros de Algas de Águas continentais do Brasil: chave para identificação e descrições. 2.ed. São Carlos: RiMa. 489p.

BITTENCOURT-OLIVEIRA, M.C. 1997. Fitoplâncton do rio Tibagi, Estado do Paraná, Brasil: Nostocophyceae, Chlorophyceae, Euglenophyceae, Chrysophyceae e Tribophyceae. Hoehnea, v. 24, n. 1, p. 1-20.

BUCHHEIM, M.; BUCHHEIM, J.; CARLSON, T. 2005. Phylogeny of the Hydrodictyaceae (Chlorophyceae): Inferences from rDNA data. Journal of Phycology, v. 41, p. 1039-1054.

COMAS, A. 1996. Las Chlorococcales dulciacuícolas de Cuba. Berlyn: J. Cramer. 265p. (Biblioteca Phycologica, 99).

CORDA, A.J.C. 1835. Observations sur les animalcules microscopiques, qu’on trouve auprès des eaux thermales de Carlsbad. Almanach de Carlsbad, v. 5, p. 166-211, pl. 5.

COSTA, C.A.; SCHNEIDER, I.A.H.; RUBIO, J. 2000. Plantas aquáticas secas: uma alternativa moderna para remoção de metais pesados em efl uentes industriais. Revista de Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 5, n.

-2, p. 19-24.

DELAZARI-BARROSO, A.; SANT’ANNA, C.L.; SENNA, P.A.C. 2007. Phytoplankton from Duas Bocas Reservoir, Espírito Santo State, Brazil (except diatoms). Hoehnea, v. 34, n. 2, p. 211-229.

DENICULI, W.; OLIVEIRA, R.A.; ITABORAHY, C.R.; CECON, P.R. 2000. Uso de aguapé na redução de sólidos totais de águas residuárias da suinocultura. Engenharia na Agricultura, v. 8, n. 1, p. 38-53.

ESTEVES, F.A. 1998. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência. 602 p. FORTES, D.F.; TORGAN, L.C.; SILVA-JÚNIOR, A.

Composição e variação sazonal do fitoplâncton (Chlorophyta – Chlorococcales s.l.) próximo à foz do Rio dos Sinos, em área pertencente ao Parque Estadual Delta do Jacuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia. Série Botânica, v. 58, n. 1, p. 103-129.

FRANCESCHINI, I.M. 1992. Algues d’eau douce de Porto Alegre, Brésil (les diatomaphycées exclues). Berlyn: J. Cramer. 81p. (Biblioteca Phycologica, 92).

FELISBERTO,S.A.; RODRIGUES, L. 2005. Influência do gradiente longitudinal (rio-barragem) na similaridade das comunidades de desmídias perifi ticas. Revista Brasileira de Botânica, v. 28, n. 2, p. 241-254.

FERRAGUT, C.; LOPES, M.R.M.; BICUDO, D.C.; BICUDO, C.E.M.; VERCELLINO, I.S. 2005. Ficofl órula perifítica e planctônica (exceto Bacillariophyceae) de um reservatório oligotrófi co raso (Lago do IAG, São Paulo). Hoehnea, v. 32, p. 137-184.

HEGEWALD, E. 1979. Vergleichende Beobachtungen an Herbarmaterial und Freilandmaterial von Scenedesmus. Algological Studies, v. 24, p. 264-286.

______. 1989. The Scenedesmus strains of the Culture Collection of the University of Texas at Austin (UTEX). Algological Studies, v. 55, p. 153-189.

HEGEWALD, E.; SILV, P. 1988. Annotated catalogue of Scenedesmus and nomenclaturally related genera including original descriptions and fi gures. Berlin: J. Cramer. 587p. (Bibliotheca Phycologica, 80).

HENRY-SILVA, G.G.; CAMARGO, A.F.M. 2000. Composição química de quatro espécies de macrófi tas aquáticas e possibilidades de uso de suas biomassas. Naturalia, v. 25, p. 111-125.

______. 2002. Valor nutritivo de macrófi tas aquáticas flutuantes (Eicchornia crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia molesta) utilizadas no tratamento de efl uentes de aqüicultura. Acta Scientiarum Biological Sciences, v. 24, n. 2, p. 519-526.

HOLTMANN, T.; HEGEWALD, E. 1986. Der Einfl uβ von Nährlösungen auf die Variabilität von Isolaten der Gattung Scenedesmus Untergattung Acutodesmus. Algological Studies, v. 44, p. 365-380.

HUNTER, R.D. 1976. Changes in carbon and nitrogen content during decomposition of three macrophytes in freshwater and marine environments. Hydrobiologia, v. 51, n. 2, p. 119-128.

KOMÁREK, J. 1983. Contribuition to the chlorococcal algae of Cuba. Nova Hedwigia, v. 37, p. 65-180.

KOMÁREK, J.; FOTT, B. 1983. Chlorophyceae (Grünalgen), Ordiniung: Chlorococcales. In: PESTALOZZI, G. H et al. (Ed.). Das Phytoplankton

des Süsswassers: systematik und biologie. Stuttgart: E. Schweizerbart`sche Verlagsbuchlandlung. 1044 p.

NOGUEIRA, I.S. 1991. Chlorococcales sensu lato (Chlorophyceae) do Município do Rio de Janeiro e arredores, Brasil: inventário e considerações taxonômicas. 355f. Dissertação (Mestrado em Botânica)

– Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

PARRA, O.O.; BICUDO, C.E.M. 1995. Introduccion a la Biologia y sistemática de lãs algas de águas continentales. Santiago: Gráfi ca Andes. 268p.

PHILIPOSE, M.D. 1967. Chlorococcales. New Delhi: Indian Council of Agricultural Research. 365 p .

REIDEL, A.; DAMASCENO, S.; ZENATTI, D. C.; SAMPAIO, S.C.; FEIDEN, A.; QUEIROZ, M.M.F. 2005. Utilização de efl uente de frigorífi co tratado com macrófi ta aquática no cultivo de tilápia do Nilo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 9, p. 181-185. suplemento

RODRIGUES, L.; BICUDO, D.C.; MOSCHINICARLOS, V. 2003. O papel do perifíton em áreas alagáveis e nos diagnósticos ambientais. In: THOMAZ, S.M.; BINI, L.M. (Ed.). Ecologia e manejo de macrófi tas

aquáticas. Maringá: Eduem. 341p.

SANT’ANNA, C.L.; AZEVEDO, M.T.P.; SORMUS, L. 1989. Fitoplâncton do Lago das Garças, Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil: Estudo Taxonômico e Aspectos Ecológicos. Hoehnea, v. 16, p.

-113.

SANT’ANNA, C.L.; MARTINS, D.V. 1982. Chlorococcales (Chlorophyceae) dos Lagos Cristalino e São Sebastião, Amazonas, Brasil: taxonomia e aspectos limnológicos. Revista Brasileira de Botânica, v. 5, p.

-82.

TOLEDO, L.; COMAS, A. 1988. Sobre la variabilidad morfológica y la taxonomia de algunas espécies de Scenedesmus (Chlorellales). Acta Botanica Cubana, v. 57, p. 1-32.

TUCCI, A.; SANT’ANNA, C.L.; GENTIL, R.C.; AZEVEDO, M.T.P. 2006. Fitoplâncton do Lago das Garças, São Paulo, Brasil: um reservatório urbano eutrófi co. Hoehnea, v. 33, n. 2, p. 147-175.

VAN DEN HOEK, C.; MANN, D.G.; JAHNS, H.M. 2002. Algae: An Introduction to Phycology. Cambridge: Cambridge University Press. 623 p.

Downloads

Publicado

2010-06-17

Como Citar

Bortolini, J. C., Biolo, S., Bueno, N. C., Godinho, L. R., & Pott, V. J. (2010). Chlorococcales sensu lato (Chlorophyceae) em tanques de depuração de efl uente de origem bovina no Mato Grosso do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica., 65(1), 63–74. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/85

Edição

Seção

Artigos