Flora lenhosa de Florestas estacionais do estado de Mato Grosso do Sul: estado da arte
DOI:
https://doi.org/10.21826/2446-8231201873s65Schlagworte:
Leguminosae, mata seca, vegetaçãoAbstract
Há poucas informações sobre a composição florística das florestas estacionais em Mato Grosso do Sul. O objetivo deste trabalho foi atualizar o conhecimento sobre a composição florística das florestas estacionais do MS no Biota-MS. Foram utilizadas coletas de plantas lenhosas dos autores e de outros coletores em Florestas estacionais semidecíduas ou decíduas, ou em áreas de transição, depositadas nos herbários CGMS, COR e DDMS. Acrescentaram-se exemplares depositadas no herbário MBM e em alguns casos no herbário ESA coletadas no estado. Foram encontradas 497 espécies distribuídas em 69 famílias e 270 gêneros. As famílias mais ricas foram Leguminosae com 88 espécies, Euphorbiaceae (36 spp.), Myrtaceae (32 spp.), Malvaceae (25spp.), Rubiaceae (23 spp.), Moraceae (18 spp.), Rutaceae e Lauraceae (15spp.), Sapindaceae 14 spp.), Apocynaceae (12spp.) e Meliaceae (10spp.). Os gêneros mais ricos foram Ficus e Eugenia com 13 espécies, Mimosa, Cordia e Piper com nove, Croton e Bauhinia com oito, Aspidosperma, Zanthoxylum e Nectandra com sete espécies
Downloads
Literaturhinweise
Angiosperm Phylogeny Group. 2016. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society 181: 1–20.
Bastos-Gomes, R.J. 2001. Florística e fitossociologia do estrato arbóreo em área de mata semidecídua no assentamento Andalúcia – Nioaque/ MS. Monografia de graduação 21 f., Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande.
Bortolotto, I.M. 2006. Etnobotânica nas comunidades do Castelo e Amolar, borda Oeste do Pantanal brasileiro. Tese 158 f., Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro.
Brasil. 2012. Lista de Espécies da Flora do Brasil 2012. Rio de Janeiro.
Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012. Acessado em:
11.2012.
Conceição, C.A. & Paula, J.E. 1986. Contribuição para o conhecimento da flora do Pantanal mato-grossense e sua relação com a fauna e o homem. In Simpósio Sobre Recursos Naturais e Sócio-Econômicos do Pantanal. Embrapa , Corumbá. p. 107-130.
Cornejo, S.X. & Iltis, H. H. 2005. Studies in the Capparaceae XXIII: Capparis coimbrana, a new species from Bolivia. Brittonia 57(2):155–161.
Damasceno-Júnior, G. A., Bezerra, M.A.O., Bortolotto, I.M. & Pott, A. 1999. Aspectos florísticos e fitofisionômicos dos capões do Pantanal do Abobral. In Anais do II Simpósio Sobre Recursos Naturais e Sócio-econômicos do Pantanal: manejo e conservação. Embrapa Pantanal, Corumbá, p.203-214.
Damasceno-Júnior, G. A. & Bezerra, M.A.O. 2004. Estudo Fitossociológico em uma Ilha Fluvial na Lagoa do Castelo, Pantanal, Corumbá, MS. In Anais do IV Simpósio sobre recursos naturais e Sócio-Econômicos do Pantanal: Sustentabilidade Regional. Embrapa Pantanal, Corumbá. Disponível em: http://www.cpap.embrapa.br/agencia/simpan/sumario/artigos/asperctos/pdf/bioticos/622RBDamasceno%20JuniorOKVisto.pdf . Acessado em:15.11.2012.
Damasceno-Júnior, G.A. 2005. Estudo florístico e fitossociológico de um
gradiente altitudinal no Maciço do Urucum - Mato Grosso do Sul - Brasil. Tese 153 f., Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Damasceno-Júnior, G.A., Pott A., Maria V.R.B.; Battilani, J.L., Pott, V.J. & Scremin-Dias, E. 2007. Avaliação ecológica rápida do Parque Nacional da Serra da Bodoquena: Flora terrestre. Relatório técnico. IBAMA, Bonito.
Damasceno-Júnior, G. A., Pott, A., Pott, V.J. & Silva, J.S.V. 2010. Florestas
Estacionais no Pantanal: considerações florísticas e subsídios para conservação. Geografia 34: 697-707.
Dubs, B. 1994. Differentiation of woodland and wet savanna habitats in
the Pantanal of Mato Grosso, Brazil. Betrona-Verlag, Küsnacht. 103 p.
Dubs, B. 1998. Prodromus Florae Matogrossensis. Betrona-Verlag, Küsnacht. 444 p.
Fischer, E., Santos, C.F., Carvalho, L.F.A.C., Camargo, G., Cunha, N.L.,
Silveira, M., Bordignon, M. & Silva, C.L. 2015. Bat fauna of Mato Grosso do Sul state, southwestern Brazil. Biota Neotropica 15: 1-17.
Furley, P. A. & Ratter, J. A. 1988. Soil resources and plant communities
of the central Brazilian cerrado and their development. Journal of Biogeography 15: 97-108.
Furtado, P.P., Guimarães, J.G. & Fonzar, B.C. 1982. Vegetação. In Projeto
Radambrasil. (Brasil. Ministério das Minas e Energia.). Rio de Janeiro, Levantamento de Recursos Naturais, 28, Folha SF-21.Campo Grande. p. 281-333.
Gentry, A.H. 1995. Diversity and floristic composition of neotropical dry
forests. In Seasonally tropical dry forests (S. H. Bullock, A. Mooney & E. Medina eds.). Cambridge university press, Cambridge, p. 146-190.
Hoehne, F.C. 1923. Phytophysionomia do estado de Mato Grosso e ligeiras notas a respeito da composição e distribuição da sua flora. Cia Melhoramentos, São Paulo. 94p.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Manual Técnico da Vegetação Brasileira (2 ed). In Manuais Técnicos em Geociências (IBGE ed.), Rio de Janeiro, n.1, 275 p.
Jansen, D.H. 1988. Tropical dry forests. The most endangered major tropical ecosystem. In Biodiversity (O. E. Wilson, ed.). National Academic Press, Washington DC, p.130-137.
Jardim, A., Killeen, T.J. & Fuentes, A. 2003. Guia de los árboles y arbustos
del Bosque Seco Chiquitano, Bolivia. Editorial Fundación Amigos de La Naturaleza, Santa Cruz.
Juracy, A.R.M., Salis, S.M. & Damasceno-Júnior, G.A. 1999. Avaliação
florística do morro Bocaina, Corumbá – MS. In Anais do II Simpósio Sobre Recursos Naturais e Sócio-econômicos do Pantanal: manejo e conservação. Embrapa Pantanal, Corumbá, p. 327-339.
Lima, M.S., Damasceno-Júnior, G.A. & Tanaka, M.O. 2010. Aspectos
estruturais da comunidade arbórea em remanescentes de floresta estacional decidual, em Corumbá, MS, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 33: 437-453.
Linares-Palomino, R., Oliveira-Filho, A.T. & Pennington, R.T. 2011. Neotropical Seasonally Dry Forests: diversity, endemism and biogeography of wood plants. In Seasonally Dry Tropical Forests – Ecology and Conservation (R. Dirzo, H.S. Young, H.A. Mooney and G. Ceballos, eds.). Island Press, Washington, p. 3-21.
Loureiro, R.L., Lima, J.P.S. & Fonzar, P.C. 1982. Vegetação. In Projeto
Radambrasil. (Brasil. Ministério das Minas e Energia). Rio de Janeiro,
Levantamento de Recursos Naturais, 27, Folha SE-21, Corumbá e
parte da Folha SF-20. p. 329-372.
Neves, D. M., Dexter, K.G., Pennington, R.T., Bueno, M.L. & Oliveira-Filho, A.T. 2015. Environmental and historical controls of floristic composition across the South American Dry Diagonal. Journal of Biogeography 42: 1566-1576.
Oliveira-Filho, A.T., Curi, N., Vilela, E.A. & Carvalho, D.A. 2001. Variation in tree community composition and structure with changes in soils properties within a fragment of semideciduous forest in south-eastern Brazil. Edinburgh Journal of Botany 58: 139-158.
Pennington, R.T., Prado, D.E. & Pendry, C.A. 2000. Neotropical seasonally dry forests and quaternary vegetation changes. Journal of Biogeography 27: 261-273.
Pott, A., Silva, J.S.V., Salis, S.M., Pott, V.J. & Silva, M. P. 2000. Vegetação
e uso da terra. In Zoneamento ambiental da Borda Oeste do Pantanal:
Maciço do Urucum e Adjacências (J.S.V. Silva, ed.). Embrapa, Brasília, p.111-131.
Pott, A. & Pott, V.J. 1999. Flora do Pantanal, listagem atual de Fanerógamas. In Anais do II Simpósio sobre Recursos Naturais e Socioecomicos do Pantanal, 1999, Corumbá. Anais II Simpósio sobre Recursos Ambientais e Socio-econômicos do Pantanal, manejo e conservação. Brasília: Embrapa, 1999. p. 297-325.
Prado, D.E., Gibbs, P. E., Pott, A. & Pott, V.J. 1992. The Chaco-Pantanal
transition in southern Mato Grosso, Brazil. In Nature and dynamics of forest-savanna boundaries (P.A. Furley, J. Proctor. & J.A. Ratter, eds.). Chapman & Hill, London, p.451-470.
Prado, D.E. & Gibbs, P.E. 1993. Patterns of species distributions in the dry seasonal forests of South America. Annals of the Missouri Botanical Garden 80: 902–927
Prance, G.& Schaller, G.B. 1982. Preliminary study of some vegetation types of the Pantanal, Mato Grosso, Brazil. Brittonia 34 (2): 228-251.
Ratter, J.A., Pott, A., Pott, V.J., Cunha, C.N. & Haridasan, M. 1988. Observations on woody vegetation types in the Pantanal and at Corumbá, Brazil. Notes RBG Edinb. 45: 503-525.
Salis, S.M., Silva, M.P., Mattos, P.P., Silva, J.S.V., Pott, V.J. & Pott, A. 2004. Fitossociologia de remanescentes de floresta estacional decidual em Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 27 (4): 671-684.
Scariot, A. & Sevilha, A.C. 2005. Biodiversidade, estrutura e conservação
de florestas estacionais deciduais no Cerrado. In Cerrado: Ecologia, Biodiversidade e Conservação (A. Scariot, J.C. Souza-Silva & J.M. Felfili, J.M., eds.). Ministério do Meio Ambiente, Brasília, p.119–139.
Sciamarelli, A. 2005. Estudo florístico e fitossociológico da Mata de Dourados, Fazenda Paradouro, Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. Tese 120 f., Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Silva, J.S.V.; Pott, A.; Abdon, M.M.; Pott, V.J. & Santos, K.R. 2011. Projeto GeoMS: cobertura vegetal e uso da terra do Estado de Mato Grosso do Sul. Embrapa Informática Agropecuária, Campinas. SpeciesLink. 2012. O projeto SpeciesLink. Disponível em: http://splink.cria.org.br/. Acessado em: 15.11.2012.
Zacarias, S.R. 2012. Conhecimento e uso de espécies vegetais para
construção e tecnologia em assentamento rural. Dissertação. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande.