Amphora tumida Hustedt (Bacillariophyceae) do Sul do Brasil

Autores

  • Marinês Garcia
  • Vanessa Fonseca de Souza

Palavras-chave:

diatomácea psâmica, água saloba, taxonomia, ultra-estrutura.

Resumo

Detalhes ultraestruturais e dados ecológicos de Amphora tumida Hustedt são apresentados. A espécie foi encontrada viva sobre grãos de areia em condições mixohalinas, em pH entre entre 5,5 e 7,5 e condutividade entre 98 e 7200 μS.cm-1. É uma diatomácea rara no Saco do Laranjal, onde sua freqüência variou de 0,21 a 2,93%. A sua morfologia conferiu com o material tipo. Esse é o primeiro registro da espécie na América do Sul desde sua descrição original.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANONYMOUS. 1975. Proposals for a standardization of diatom terminology and diagnoses. Nova Hedwigia, Beihefte, v. 53, p. 323-354.

ARCHIBALD, R.E.M. 1983. The diatoms of the Sundays and Great Fish Rivers in the eastern Cape Province of South Africa. Bibliotheca Diatomologica, v. 1. p. 1-362.

ARCHIBALD, R.E.M. & SCHOEMAN, F.R. 1984. Amphora coffeaeformis (Agardh) Kützing: a revision of the species under light and electron microscopy. South African Journal of Botany, v. 3, p. 83-102.

BARBER, H.G.; HAWORTH, E.Y. 1981. A guide to the morphology of the diatom frustule. Cumbria: Freshwater Biological Association.112p. (Scientific Publication, 44)

CLAVERO, E.; GRIMALT, J.O. & HERNÁNDEZ-MARINÉ, M. 2000. The fine structure of two small Amphora species. A. tenerrima Allem & Hustedt and A. tenuissima Hustedt. Diatom Research, v. 15, p. 195-208.

HUSTEDT, F. 1956. Diatomeen aus dem Lago de Maracaibo in Venezuela. Ergebnisse der deutschen limnolodischen Venezuela-Expedition 1952, v. 1, p. 93-140.

MAIDANA, N.I. 1994. Fossil diatoms from Salinas Del Bebedero (San Luis, Argentina. Diatom Research, v. 9, p. 99- 119.

RAMB. 2003. Relatório Anual da Qualidade Ambiental do Municipal de Pelotas 2002. 293pp. Secretaria de Qualidade Ambiental, Pelotas www.pelotas.com.br/secretarias/sqa. acesso em 03.03.2004.

ROUND, F.E., R.M. CRAWFORD & D.G. MANN. (1990). The diatoms. Biology and morphology of the genera. Cambridge University Press, Cambridge. 747 p.

ROSS, R.; COX, E.F.; KARAYEVA, N.I.; MANN, D.G.; PADDOCK, T.B.B.; SIMONSEN, R. & SIMS, P. A. 1979. An amended terminology for the siliceous components for the diatom cell. Nova Hedwigia, Beihefte, v. 64, p. 513-533.

SALA, S.E.; SAR, E.A. & FERRARIO. M.E. 1998. Review of materials reported as containing Amphora coffeaeformis (Agardh) Kützing in Argentina. Diatom Research, v. 13, p. 323-336.

SAR, E. A., S. E.SALA, F. HINZ & I. SUNESEN. 2003. Revision of Amphora holsatica (Bacillariophyta). European Journal of Phycology, v. 38, p. 73-81.

SAR, E.A.; SALA. S.E. HINZ, F. & SUNESEN, I. 2004. An emended description of Amphora tumida Hustedt (Bacillariophyceae). Diatom Research, v. 19, p. 71-80.

SCHOEMAN, F.R. 1972. A further contribution to the diatom flora of sewage enriched waters in southern Africa. Phycologia, v. 11, p. 239-245.

SIMONSEN, R. 1974. The diatom plankton of the Indian Ocean Expedition of R/V “Meteor”. Meteor Forsch.-Ergebnisse, v. 19 (D), p. 1-107.

TOLDO, E.E.; ALMEIDA, L.E.S. & CORRÊA, I.C.S. 2003. Forecasting shoreline changes of Lagoa dos Patos Lagoon, Brazil. Journal of Coastal Research, SI, 35: 43-50.

Downloads

Publicado

2008-06-19

Como Citar

Garcia, M., & Souza, V. F. de. (2008). Amphora tumida Hustedt (Bacillariophyceae) do Sul do Brasil. Iheringia, Série Botânica., 63(1), 139–143. Recuperado de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/163

Edição

Seção

Artigos