Estrutura da exina em Dasyphyllum brasiliense (Spreng.) Cabrera (Barnadesioideae - Asteraceae): aspectos do desenvolvimento para identificação da cava.

Autores

  • Bruna Palese Thies Lopes
  • João Marcelo Santos de Oliveira

Palavras-chave:

desenvolvimento, esporoderme, exina, grão de pólen, taxonomia

Resumo

A partir da observação à microscopia de luz, constatou-se que os grãos de pólen em Dasyphyllum brasiliense (Spreng.) Cabrera são tricolporados, possuem depressões intercolpares, exina espessa, microequinada e cavada. A cava é identifi cada quando a ectexina afasta-se da camada basal, o que depende da fase do desenvolvimento em que o grão de pólen encontra-se ou do seu grau de hidratação, ambos relacionados a mudanças de volume. Dentre as quatro espécies de Dasyphyllum que ocorrem no Rio Grande do Sul, apenas D. brasiliense possui cavas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Blackmore, S., van Helvoot, H.A.M. & Punt, W. 1984. On the terminology, origins and functions of caveate pollen in Compositae. Review of Palaeobotany and Palynology, 43: 293-301.

Cabrera, A.L. 1959. Revisión del género Dasyphyllum (Compositae). Revista del Museo de La Plata. Sección Botánica, 38: 21-108.

Cancelli, R.R., Macedo, R.B, Guerreiro, C.T. & Bauermann, S.G. 2005. Diversidade Polínica em Asteraceae Martinov da Fazenda São Maximiliano, Guaíba, RS. Pesquisas. Botânica, 56: 209-228.

Cancelli, R.R., Evaldt, A.C.P., Bauermann, S.G., Souza, P.A., Bordignon, S.A. de L. & Matzenbacher, N.I. 2010. Catálogo palinológico de táxons da família Asteraceae Martinov, no Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia. Série Botânica, 65(2): 201-280.

Dettke, G.A. & Santos, R.P. 2011. Morfologia externa, anatomia e histoquímica da antera e grãos de pólen de Passifl oraceae do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, 9(1): 48-74.

Hayat, M.A. 1970. Principles and Techniques of Electron Microscopy: Biological Applications. van Nostran Reinhold Company, New York. 412 p.

McDowell, E.M. & Trump, B. 1976. Histological fixatives for diagnostic light and electron microscopy. Archives of Pathology & Laboratory Medicine, 100: 405-414.

Mondin, C.A. & Baptista, L.R.M. 1996. Relações Biogeográficas da Tribo Mutisieae Cass. (Asteraceae), sensu Cabrera, no Rio Grande do Sul. Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul. Série Botânica, 2(1): 49-152.

Punt W., Hoen P.P., Blackmore S., Nilsson S. & Le Thomas A. 2007. Glossary of pollen and spore terminology. Review of Palaeobotany and Palynology, 143: 1-81.

Salgado-Labouriau, M.L. 1983. Key to the Compositae pollen of the Northern Andes. Sociedad Venezolana de Ciencias Naturales, 141: 127-152.

Skvarla, J.J., Turner, B. L., Patel. V.C. & Tomb, A.S. 1977. Pollen morphology in the Compositae and in morphological related families. In The Biology and Chemistry of the Compositae (V.H. Heywood, J.B. Harborne & B.L. Turner, eds.). Academic Press, New York, v.1, p. 141-248.

Stuessy, T.F., Urtubey, E. & Gruenstaeudl, M., 2009. Barnadesioideae. In: Systematic, evolution and biogeography of the Compositae (V.A. Funk, A.

Susanna, T.F. Stuessy, R.J. Bayer, eds.). International Association for Plant Taxonomy, Vienna, Austria. 965 p.

Urtubey, E. & Tellería, M.A. 1998. Pollen morphology of the subfamily Barnadesioideae (Asteraceae) and its phylogenetic and taxonomic signifi cance. Review of Palaeobotany and Palynology, 104: 19-37.

Downloads

Publicado

2015-08-15

Como Citar

Lopes, B. P. T., & Oliveira, J. M. S. de. (2015). Estrutura da exina em Dasyphyllum brasiliense (Spreng.) Cabrera (Barnadesioideae - Asteraceae): aspectos do desenvolvimento para identificação da cava. Iheringia, Série Botânica., 70(1), 189–191. Obtido de https://isb.emnuvens.com.br/iheringia/article/view/311

Edição

Secção

Notas